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A MÃO QUE MOVE A AGRICULTURA – 28 DE JULHO – DIA DO AGRICULTOR

A ideia de o Brasil se tornar celeiro do mundo foi plantada ainda em 1500 por Pero Vaz quando percebeu que “nesta terra, em se plantando tudo dá”. Transformada em conceito a ideia foi sintetizada numa frase usada nos idos do governo Getúlio Vargas, 1937 a 1945. A frase, por sua vez, pode se tornar ao mesmo tempo sinônimo, adjetivo e marca indelével do país que desponta como seara para alimentar as cerca de 9.3 bilhões de pessoas que devem habitar o planeta até 2050. É por isso que em 2012, o Dia do Agricultor provoca um olhar mais atento sobre quem precisa cada vez mais de condições adequadas para ao mesmo tempo ser meteorologista, ambientalista, agrônomo, geólogo, e economista, o agente social diretamente responsável por transformar o Brasil em “celeiro do mundo”. Os números conspiram a favor.

A safra 2012 – Segundo avaliação feita em junho passado, este ano a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 160,7 milhões de toneladas, superior em 0,4% à obtida em 2011 (160,1 milhões de toneladas) e 0,3% maior que a estimativa de maio (160,3 milhões de toneladas). A área a ser colhida em 2012, de 49,4 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 1,6% frente à área colhida em 2011 e diminuição de 0,9% na comparação com a avaliação do mês anterior. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que somados representam 91,0% da estimativa da produção e respondem por 84,8% da área a ser colhida.

A economia – Os 30% destinados às exportações do agronegócio giram em torno de US$ 70 bi. São mais de 5,2 milhões de propriedades rurais em todo o Brasil. Participação do PIB em Valores Brutos da Produção Rural alcança: agronegócio, agricultura: US$ 257,64 bilhões – 70,5%; agronegócio, pecuária: US$ 111,33 bilhões – 29,5%. O agronegócio responde por 23,4% do PIB, cerca de US$ 368,98 bilhões. Os demais setores juntos: US$ 1,208 trilhão – 76,6%.

O agricultor – O Brasil tem 25 milhões de trabalhadores rurais. 83,2% dos produtores rurais têm mais de 35 anos. Os estabelecimentos agropecuários empregam 18,9% dos trabalhadores do país. Deste total, cerca de 88% são homens e 12% são mulheres. Cerca de 87,3% destas propriedades são dirigidas por homens, e 12,7% são por mulheres. Os pequenos estabelecimentos empregam quase 85% da mão de obra rural. Pequenos, médios e grandes produtores destinam ao mercado interno 70% de tudo o que colhem ou criam.

A responsabilidade – A frase “Brasil, celeiro do mundo”, ganha ainda mais peso e aumenta a responsabilidade de o país corresponder às expectativas de que produza cerca de 40% do alimento necessário para abastecer uma população mundial que dos atuais 7 bilhões de habitantes deve chegar a 9.3bi até 2050.
O desafio não é pequeno e exige mão de obra cada vez mais bem preparada já que entre os brasileiros que trabalham no setor, 7% tem nível técnico agrícola ou nível médio completo. Apenas 3% possuem nível superior. 80% dos agricultores tem baixa escolaridade (até o ensino fundamental incompleto).
Uma pesquisa rápida revela que na Europa, durante a Idade Média, séculos IV a XIII, quando a população do planeta somava pouco mais de 300 milhões de habitantes, a terra produzia praticamente todas as mercadorias de que se necessitava e bastavam 16 camponeses para atender a demanda do feudo onde moravam. No Brasil, em 1940 um agricultor brasileiro produzia alimento para 19 pessoas. Em 1970 passou a produzir para 73 e em 2010 para 155 cidadãos e terá que praticamente triplicar sua produção sem aumentar a área plantada.

A expectativa – Afinal, mesmo com a recente e discutível aprovação de um novo Código Florestal, o Brasil ainda detém 69% de sua cobertura vegetal nativa. Para avaliar o tamanho da expectativa que cerca o país, basta lembrar que na Europa esse índice é de 0,3% e que EUA e União Europeia não têm como aumentar sua área agrícola. Sem contar condições climáticas e a oferta de água.
Grãos hortaliças, frutas, biodiesel são alguns dos produtos agrícolas nacionais que só aumentam sua participação na balança comercial brasileira, mas dependem da mão, ou melhor, do dedo verde do agricultor que, por sua vez, precisa de políticas públicas de incentivos para aumentar a produção.
Nos últimos 40 anos o país passou de importador para exportador mundial de alimentos, atrás apenas dos EUA e União Europeia. O Brasil responde por 8% do milho mundial, 7,5% do algodão, 30% da soja, 16% da carne bovina e 16% da carne de frango. Em produtos como arroz somos responsáveis por 2,5% do total mundial produzido. Do leite 5,8% e da carne suína 3,2%.
Apesar desses números, o país não cresce o suficiente. Focando na produção de grãos e oleaginosas, os Estados Unidos registram para 2012 a produção de 510 milhões de toneladas, a China 495 milhões de toneladas, a União Europeia 294 milhões, a Índia 257 milhões de toneladas e em quinto lugar o Brasil, com 146 milhões de toneladas.

EM: 28/07/2012
POR: MARIA HELENA DE CARVALHO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING DO CONFEA

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