Conforme dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a produção de alimentos não rende com a mesma intensidade como era nos anos 1960 e 1970. A mesma instituição alerta, ainda, que, em 2050, o mundo precisará de pelo menos 900 milhões de toneladas de grãos para alimentar toda a população. “Nós já temos tecnologia. O problema está na adoção dessas tecnologias. Há necessidade de maior assistência técnica, ou seja, trabalhar a inovação com os produtores”, disse o representante da FAO no Brasil, Alan Jorge Bojanic. Bojanic é o conferencista que vai participar, na noite desta terça-feira, da abertura da 1ª Reunião dos Conselheiros Federais, Conselheiros Regionais e Profissionais da Agronomia, do Sistema Confea/Crea e Mútua.
Durante a coletiva de imprensa que antecedeu a solenidade de abertura, Bojanic elogiou políticas públicas sociais brasileiras, como o Brasil Sem Miséria, Fome Zero e o Bolsa Família, iniciativas avaliadas como assistencialistas por críticos ao Governo. “Temos que fazer as duas coisas: ensinar a pescar, mas dar o peixe também. As populações são vulneráveis e a alimentação é um direito humano, é uma obrigação dos governos fornecer alimentação à população”, disse, ao acrescentar que de vinte anos para cá o número de pessoas sem acesso aos alimentos no Brasil se reduziu pela metade. Bojanic ressaltou que países como Senegal, Etiópia, Moçambique e Angola estão adotando essas políticas brasileiras como modelos e que os projetos nesses países têm dado certo.
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