Estudos mostram que a falta de trabalhadores qualificados é um dos grandes problemas para as empresas brasileiras, impactando diretamente na competitividade e na qualidade dos produtos nacionais. E, ainda que a maioria das empresas promova a capacitação de seus trabalhadores, a formação educacional de baixa qualidade que vemos no nível superior acaba dificultando qualquer processo de qualificação. Esse quadro engloba também as profissões vinculadas ao Sistema Confea/ Crea e Mútua, conforme aponta pesquisa encomendada pela Mútua e lançada na 78ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (SOEA).
Para alcançar a valorização profissional e se evitar desemprego ou subempregos, afirma o presidente da Mútua, o engenheiro agrônomo Francisco Almeida, “o direcionamento das ações do Sistema para a valorização profissional deve ser dado, não pela valorização em si, mas pelas necessidades das empresas, para, então, através de uma lógica reversa, fomentar o desenvolvimento e o aprimoramento de nossas profissões”, destaca ele.
A pesquisa originou a publicação “O Futuro das Engenharias no Brasil”, apresentando o perfil sociodemográfico dos profissionais registrados e uma visão ampla sobre as diferentes ocupações, vínculos de trabalho e remuneração, pirâmide etária etc. A estes dados, soma-se um conjunto riquíssimo de informações sobre novas exigências do mercado, desafios globais, ocupações emergentes, habilidades necessárias para os profissionais, além de tendências da economia, da tecnologia e da sociedade. “Assim, foi possível identificar oportunidades de atuação, além de ações e parcerias necessárias para que criemos, no Brasil, condições mais favoráveis para que o setor produtivo amplie a contratação dos serviços e produtos dos quase um milhão e cem mil profissionais registrados, e para que a sociedade os reconheça como agentes fundamentais para seu bem-estar”, sublinha Francisco Almeida.
O presidente da Mútua ainda conduziu painel na programação da Semana Oficial, que levou o mesmo título da publicação e reuniu os seguintes especialistas que fizeram uma análise do cenário mercadológico da Engenharia no país: Daniel Moraes Rodrigues, administrador de empresas, sócio-diretor da Peracciani Consultoria em Gestão da Inovação; Ligia Leonor de Oliveira, Employer Brand Executive da Cia de Talentos; Amaury Martins de Oliva, advogado, diretor Executivo de Sustentabilidade, Cidadania Financeira, Relações com o Consumidor e Autorregulação da Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN; Tirso de Salles Meirelles, economista, administrador e presidente do SEBRAE – SP e vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESPE); e Marcelo Marcondes – biólogo, administrador e mestre em PPG-DTI Design, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo e Reitor do Instituto ANAMMA.
Exemplares da publicação “O Futuro das Engenharias no Brasil” foram distribuídas durante a SOEA.
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