11 de fevereiro de 2019.
“O Futuro da Comunicação” – cada vez mais veloz e diversificada pela tecnologia – foi o tema da palestra que na manhã da quinta (07) abriu a programação do seminário institucional promovido pelo Confea e que reúne, em Brasília, os assessores de Comunicação do Sistema Confea/Crea e Mútua. Apresentado pelo publicitário Rafael Martins, empresário da área de comunicação contemporânea, o tema atraiu a atenção dos cerca de 70 participantes. Em pauta: a evolução da comunicação provocada pela revolução tecnológica, que exige o chamado ‘skil gaps’, uma atualização constante, aprendizado praticamente diário.
Do Crea Maranhão participou a assessora de Comunicação, a jornalista Vitória Castro.
Com um debate compartilhado entre jornalistas, conselheiros, presidentes de Creas e representantes de entidades nacionais, o presidente Joel Krüger abriu a programação do segundo dia do I Seminário de Comunicação Institucional do Sistema Confea/Crea, nesta sexta (8). Em sua explanação, Joel garantiu que a área tem importância estratégica no Conselho Federal, daí sua integração à rotina de seminários temáticos de “áreas essenciais” no sistema profissional.
“Fizemos o seminário dos procuradores jurídicos, das ouvidorias, da tecnologia da informação e vamos ter outros seminários com as áreas de auditoria, de controladoria, de contabilidade. E da fiscalização, que é a cereja no bolo e que queríamos ter feito no ano passado, mas precisávamos dar a formatação certa para que ele tenha eficácia. O que será feito de forma regional, para envolver todos os fiscais, agregando valor a esses seminários”, concluiu.
A política de realização de seminários “é uma estratégia voltada para a equipe que está na ponta para que a gente possa dar unicidade de ação no sistema profissional”. O presidente afirma que o Confea tem buscado trabalhar juntamente com o Colégio de Presidentes, com a Mútua, com as coordenadorias, com o CDEN. “Assim, a gente trabalha como o Sistema Confea/Crea e Mútua. Em 2018, isso acabou recebendo destaque, quando deveria ser o normal. Temos esse interesse de integrar a comunicação de todos os Creas, em termo de linguagem e de materiais, para termos uma maior eficácia. Essa integração não daria certo se não houvesse essa integração maior”.
Atuação regional, lacunas e avanços
Joel Krüger considera que o Sistema tem avançado nessa ação conjunta, exemplificando com a entrega ao ministério da Economia, no dia anterior, de um documento contrário ao pregão eletrônico. “Tivemos a participação de todas as entidades do Sistema. Também fomos recentemente ao TCU e à presidência da República. Queremos ter essa integração para divulgar temas como a empregabilidade, e a entrada de profissionais estrangeiros. Precisamos potencializar essas ações que cada Crea faz bastante e que precisam ser divulgadas. Precisamos também prestigiar o que vocês fazem nos regionais. Essa integração não é apenas da comunicação, que é fundamental, mas que só dá certo se o presidente estiver integrado com os presidentes reciprocamente. Temos que trabalhar também como um sistema de comunicação, isso vai ser poderosíssimo, para chegarmos a mais de um milhão de profissionais e às empresas”.
O presidente do Confea reconhece que ainda há lacunas que serão contempladas. “Cabe a nossa reflexão, como vamos melhorar. O CCM tem trabalhado principalmente de maneira virtual e creio que a gente tem conseguido bons materiais em termos de comunicação com decisões coletivas. Esperamos que no próximo seminário a gente possa mostrar o resultado efetivo desse primeiro seminário, que a gente possa estar mais ligado, mais conectado com o mundo real. Esperamos já resultados efetivos dessa comunicação no Encontro de Líderes, daqui a duas semanas”.
Debate
A presidente do Crea-AC, eng. agr. Carminda Pinheiro, destacou a importância desses seminários. “A comunicação está caminhando, mas precisamos mudar o paradigma de colocar as logos dos Creas nos vídeos enviados pelo Confea. Precisamos pensar no coletivo, o Sistema funciona melhor assim”.
Ao constatar que as coordenadorias nacionais estão elogiando as iniciativas de comunicação do Confea, o coordenador da Coordenadoria Nacional de Câmaras Especializadas de Agraonomia, Kléber Santos, comentou que “as críticas aparecem, democraticamente. A abertura da comunicação leva a críticas, e isso é que constrói o Sistema. A comunicação interna está sendo ampliada. Em relação ao público externo, precisamos esclarecer as nossas atribuições. Os profissionais da comunicação têm um link com a sociedade, é fundamental dar voz aos profissionais para que a gente tenha essa aproximação”.
O presidente da Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (Fenemi), Marco Aurélio Braga, lembrou que “as entidades precisam se organizar para que tenham também ações de comunicação eficazes, proporcionadas pelos editais de patrocínio e de chamamento e nos estandes promovidos pelo Confea. O CDEN também mudou muito”, disse, parabenizando
Para a presidente eng. civ. Ana Adalgisa Dias, do Crea-RN, “estamos nessa luta para ser um Sistema, e a comunicação passa muito por isso. Temos que trabalhar na participação junto à imprensa nacional. Podemos puxar para o próximo seminário essa discussão. Temos também que ter também uma linha editorial do Sistema para que estejamos coesos”.
Ao responder à jornalista Jô Santucci (Crea-RS) sobre os momentos de crise, como a tragédia de Brumadinho, Joel considerou que também em relação a esse contexto é preciso ter estratégia, já que a mídia cobra a responsabilidade. “Nós temos que trazer a discussão técnica, e não exatamente a responsabilização, que vai ocorrer, mas não é o nosso foco, embora tenhamos que dar a penalidade. Mas, nas questões técnicas, dificilmente viramos pontes. Sabemos que poucos conselheiros têm facilidade de se comunicar, mesmo tendo muito conhecimento técnico. Fica a dica que, se não tiver fontes regionais, temos as fontes nacionais, por meio das entidades, por exemplo, ou por meio da gerência de comunicação do Confea”.
O presidente do Confea enfatizou que temas relacionados à engenharia estão todo dia na sociedade. “Geralmente, nos vinculam a grandes tragédias, como agora no centro de treinamento do Flamengo. Temos que ocupar a mídia, para que a gente possa discutir esses temas, fazendo os enfrentamentos com prefeito, com governador, o que causa pressões em sentido contrário. Agora, lógico, infelizmente, a mídia dá mais destaque até a próxima tragédia. Mas acho que o caminho é sair desse vazio. Se tiver o profissional, temos que achar o caminho para avançar, como, no caso das barragens, mesmo sem ser para emitir laudo, podemos fazer essa fiscalização com a Agência Nacional de Mineração”.
Fonte: Site do Confea.
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