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Coordenadoria Nacional das Câmaras de Agronomia preocupa-se com a qualidade do ensino.

28 de setembro de 2018.crea-logo.png

   Atenta à qualidade da formação dos profissionais, a Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Agronomia (CCEAGRO) divulga diagnóstico sobre qualidade de ensino no Brasil.

    O estudo constatou que, ao longo dos anos, houve um aumento expressivo da oferta de vagas e de cursos do Grupo Agronomia no Brasil. Dados do Ministério da Educação (MEC), obtidos junto ao Sistema e-MEC neste ano, apontam que as instituições de ensino superior oferecem atualmente 496 cursos de graduação do grupo Agronomia, com um total de 92.977 de vagas, sendo 83% destinadas a cursos de Agronomia.

ÍNTEGRA DO DOCUMENTO

    Dessa quantidade de vagas de cursos de Agronomia, 88.522 são oferecidas em 415 cursos de graduação, sendo que 57% delas são na modalidade ensino a distância (EaD). “Esse aumento está em descompasso com a realidade e as necessidades de ocupação no mundo do trabalho. Além disso, esse grande número de oferta de vagas pode comprometer a qualidade da formação”, alerta o documento.

    No estudo – realizado pelo Grupo de Trabalho Qualidade de Ensino do Grupo Agronomia vinculado à CCEAGRO – foram analisadas as seguintes profissões: Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia de Pesca, Engenharia de Aquicultura e Meteorologia, todas do grupo Agronomia. Foram levantadas informações sobre a oferta de cursos de Agronomia nas modalidades presencial e de EaD, com relação à infraestrutura, à qualificação do corpo docente e às propostas pedagógicas.


Registrados

    O estudo mostra ainda que, entre 2013 e 2017, a média anual de registros de profissionais do grupo Agronomia no Sistema Confea/Crea foi de 6.584. Nesse mesmo período, a média de registro de Engenheiros Agrônomos por ano foi de 5.270.

    Numa projeção de médio prazo, com o ingresso de acadêmicos nas 88 mil vagas ofertadas nas instituições de ensino superior, há previsão de aumento expressivo de concluintes que, para exercerem as atividades profissionais, deverão efetuar os registros profissionais junto ao Sistema Confea/Crea, para poder exercer legalmente a profissão.

    “Esses dados são extremamente preocupantes, pois a maioria dos egressos dos cursos de Agronomia não tem tido oportunidade de atuar como profissionais, deixando de realizar o registro profissional junto ao Crea para exercer a profissão de Engenheiros Agrônomos”, pontua o documento, que sinaliza ainda preocupação do Sistema Confea/Crea com a qualidade do ensino, “tendo em vista o risco de existirem precariedades relacionadas à infraestrutura existente, tais como falta de laboratórios, áreas experimentais e unidades didáticas para realização de experimentos, com as aulas práticas nas sedes e nos polos de EaD, bem como na presença efetiva de docentes com qualificação na áreas específicas”.

Propostas
    Diante dos números e com a perspectiva de reverter o quadro atual da educação, o estudo reforça a competência da Câmara Especializada de atentar para a legislação profissional e analisar matriz curricular e projeto político pedagógico para conceder atribuições.

   Também é sugerida a implantação de um mecanismo de acreditação e certificação pelo Sistema Confea/Crea às instituições de ensino superior que ofereçam cursos de qualidade. Outra iniciativa é a instituição de um selo para cursos de Agronomia que seguirem os requisitos estabelecidos pelo Confea/Crea e MEC. Implantar o Exame de Proficiência aos futuros profissionais da Agronomia também está na lista de propostas.

    Em Brasília, o estudo pretende fornecer subsídios ao Confea para que, em conjunto com o MEC e o Conselho Nacional de Educação (CNE), atue em prol da qualidade do ensino e frente aos conhecimentos necessários para obter atribuições inerentes a cada profissão, além de destacar a obrigatoriedade de presença física em vários aulas de conteúdos essenciais para a formação do profissional de Agronomia.

   Outro encaminhamento apontado pelo estudo é para que as Câmaras Especializadas de Agronomia dos Creas procurem organizar visitas de verificação in loco das instituições de ensino que oferecem cursos presenciais e principalmente nos polos dos cursos EaD. Com isso, serão verificadas condições estruturais, corpo docente e condições didático-pedagógicas, visando verificar a conformidade com o Projeto de Curso registrado junto ao Conselho Regional.

Fonte: Site do Confea.

 

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