Caro Profissional,
Ao gerar boleto da ART, antes de realizar o pagamento, verifique se o boleto está em nome da CAIXA e se o início da linha digitável é o número 104 que corresponde a identificação da CAIXA. Verifique também se há um espaçamento incomum no código de barras.
Caso o boleto apareça com a logomarca de outro banco, ou com a logomarca da Caixa, mas o número da linha digitável não é 104 ou há espaçamento anormal no código de barras, significa que o seu boleto foi violado por vírus. Recomendamos que o boleto seja impresso de outro computador e que se faça o registro do fato junto à Ouvidoria do CREA-MA.
Se tudo isso ocorrer em seu boleto, significa que o seu computador está infectado. É o que afirma o site Linha Defensiva, site especializado em segurança na Web.
O alerta deste vírus, que já circula na internet há mais de um ano, também foi dado pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e o Procon.
A praga virtual faz parte de uma família de vírus chamada Banker que danifica os códigos de barras dos boletos bancários e altera os números do banco e da conta-corrente que vai receber o pagamento. Assim, na hora de pagar, a vítima do golpe é obrigada a digitar números que vão enviar o dinheiro para outro destino.
O vírus, uma vez instalado em seu computador é capaz de detectar quando um boleto é visualizado no seu navegador e altera a numeração da linha digitável para desviar o destino do pagamento. Ele é tão bem planejado que os valores e datas de vencimentos das contas não são alteradas, o que dificulta a percepção da fraude de forma simples.
“O computador da pessoa é infectado, não o sistema do banco. Geralmente, os vírus brasileiros entram por sites infectados ou e-mails falsos, que criminosos enviam para fazer a pessoa clicar num link”, explica o jornalista e fundador site do Linha Defensiva, Altieres Rohr.
VEJA AS DICAS DE COMO SE PROTEGER DO VÍRUS
Dica 1 – Antivírus
Mantenha sempre o seu antivírus e o seu sistema operacional atualizados. Outros softwares como browsers, e plug-ins como Java e Flash também devem ser atualizados regularmente. Com isso, você cria uma barreira de proteção no seu PC. Tanto para este vírus como para outros tipos de malware.
Dica 2 – Boleto
Ao receber um boleto bancário para pagamento online, é importante também checar se o código do banco confere com o logotipo da instituição financeira. Em testes realizados em uma máquina infectada com o vírus, foram gerados boletos de diversos bancos, mas os códigos de pagamento eram sempre do mesmo banco. Portanto, o dinheiro usado no pagamento do boleto, na verdade, era transferido para outro local e não para o que, teoricamente, estava cobrando a fatura.
Dica 3 – Código de Barras
Boletos criados por computadores infectados com este malware apresentam também os códigos de barras com espaçamentos incomuns, que não podem ser lidos automaticamente. Assim, o usuário acaba tendo que digitar um código alterado e realiza o pagamento errado. Não deixe de verificar se os espaços entre números estão corretos.
Dica 4 – Links
Não clique em links que venham com textos estranhos, com erros ortográficos ou escritos de forma impessoal, mesmo quem tenha mandando seja alguém da sua lista de contatos.
Dica 5 – Lista de bancos
No boleto alterado, o logotipo do banco não muda, mas seu número, sim. Por exemplo, o número da Caixa Econômica é 104. Ele pode ser mudado para o do Real Santander (033). O Bradesco tem número 237. No site da Febraban, há uma lista com os números de todos bancos brasileiros. Assim, é possível conferir se correspondem ao logotipo do boleto.
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