O Crea-MA esteve representado pelo seu Ouvidor Luiz Paulo Moura durante o V Seminário Nacional de Ouvidores do Sistema Confea/Crea e Mútua, evento que se encerrou nesta terça-feira (27/5).
De acordo com Luiz Paulo, o evento serviu como integração entre as ouvidorias dos demais Creas. “Todos nós pudemos compartilhar as nossas experiências e dificuldades, além de discutir soluções que poderemos aplicar no dia-a-dia para melhorar o nosso atendimento ao público e aos profissionais”, afirmou
Como parte da programação do último dia do evento, o Ouvidor-Geral da União, José Eduardo Romão, discorreu sobre o Decreto nº 8.243, de 23 de maio último, que institui a Política Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social. “Esta é a primeira vez que me manifesto publicamente sobre esse decreto, que cria a Política Nacional de Participação Social, cujo objetivo é fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública e a sociedade civil, conforme consta de seu artigo primeiro”.
Ouvidores da União e do Confea: integração
Na visão do Ouvidor-Geral da União, trata-se de “um gigantesco passo, uma vitória, algo muito importante”. Ele considera que as ouvidorias ganham prerrogativas como a de agir proativamente pela sociedade. “Isso tudo está contemplado. A ouvidoria vai dar diretrizes para atender melhor as denúncias anônimas e outros problemas, para resolvê-los como um conjunto de vasos comunicantes. É indispensável a atuação conjunta. Só se deve usar ouvidoria no plural, de forma integrada. Ouvidor, na perspectiva desse decreto, tem um papel decisivo na consolidação do Estado democrático de Direito”. Romão acrescentou que reconhece o quanto os profissionais das ouvidorias dos Conselhos Regionais e do Confea se dedicam, com todas as diferenças dos estados. “Contem conosco. Essa mútua escuta pode ser amparada. Isso é o que o decreto nos traz e gostaria de celebrar com vocês”.
Ética
A advogada da União e conciliadora da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF/CGU), Hélia Maria de Oliveira Bettero, também participou deste evento e é assídua colaboradora do Seminário de Ouvidores do Sistema Confea/Crea e Mútua, ministrou palestra com o tema: “A conduta do Ouvidor: fundamentos de agir ético”. Hélia levou os participantes a refletir sobre o que é ética, quando pensamos que a praticamos e a ética do país.
Muito elogiada pelos participantes ao final dos debates, a conciliadora listou também os elementos que compõem a ética, chegando a citar o escritor inglês Oscar Wilde. Hélia Maria exemplificou quais são as habilidades necessárias para o universo da ouvidoria. “Ser ético, conhecer a organização, ser representativo, ser imparcial, ser comunicativo e gentil. Ter equilíbrio emocional, ser proativo. Tudo é comunicação, e cada ouvidor deve tratar os usuários deste serviço com respeito, compreensão”.
Segundo Hélia Maria, estes são os significados de cada habilidade:
• Ser ético -> conhecer a organização ou instituição, para que se adquira credibilidade para você e a instituição.
• Ser representativo e discreto -> fundamental, algo exigível e é importante pensar sobre isso.
• Ser imparcial -> Expressar-se com cuidado e evitar a exposição excessiva de si, mas não pode deixar de lado a comunicação.
• Ser gentil -> Gentileza gera gentileza, fácil e difícil ao mesmo tempo para executar e ser.
• Ser proativo -> Sair da sua zona de conforto, conversar mais com os colegas de trabalho.
Ainda de acordo com a conciliadora, a ouvidoria se faz necessária quando os responsáveis se lançam, mostrando a importância do trabalho. “Para se ter sucesso na ouvidoria, é importante que se trabalhe pautado na ética, qualidade impressa no seu trabalho, para contar com bons resultados no final”.
Horário: 8h às 14h
Segunda à sexta-feira
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