A Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) divulgou na semana passada um levantamento que afirma que no período de 2013 a 2018 serão investidos um total de R$ 1,19 trilhão em 8.300 obras de infraestrutura pelos governos municipais, estaduais e federal.
No levantamento, as obras estão divididas em oito setores: óleo e gás, transporte, energia, saneamento, indústria, infraestrutura de habitação, infraestrutura esportiva e outros. Deles, o de transportes é o que apresenta o maior volume de recursos (R$ 369,6 bilhões até 2018). O segmento de óleo e gás vem logo atrás com um investimento de R$ 346,6 bilhões, seguido do setor energético, com um volume de R$ 196,1 bilhões.
Dentro do setor transportes, por sua vez, o trem de alta velocidade (TAV) ainda é a obra de maior visibilidade e valor, na ordem de R$ 34,6 bilhões. Os modais que concentram os maiores montantes são as ferrovias, com 34,5%, os portos e hidrovias, com 25,3%, e as rodovias, com 14,3%.
Já no setor de óleo e gás, os valores mais expressivos estão no desenvolvimento da produção, ligados principalmente às reservas descobertas nas áreas do pré-sal. Por fim, é destaque no segmento energético o setor, a pesquisa apurou que haverá um crescimento de 46% nas fontes renováveis e de 54% não renováveis.
Segundo a pesquisa, um dos grandes desafios na área de infraestrutura no Brasil está no setor de saneamento básico, cuja universalização do sistema de escoamento e tratamento de esgoto ainda está distante. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2011 somente 48% da população têm seu esgoto coletado e 37,5% têm o esgoto tratado. No levantamento da Sobratema, até 2018, esse segmento deve receber investimentos de R$ 55,6 bilhões.
No setor de habitação, por sua vez, o programa Minha Casa, Minha Vida receberá investimentos na ordem de R$ 10,5 bilhões, de acordo com a pesquisa.
O aporte nas infraestruturas esportivas também foi apurado: as arenas, estádios e instalações para a Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos de 2016 terão investimentos totais de R$ 5,4 bilhões no período. O setor composto por hotéis e resorts, shopping centers, hospitais, universidades, teatros e edifícios públicos deve receber investimentos de R$ 65,4 bilhões e o setor industrial, por fim, de R$ 145,3 bilhões.
Texto: do Portal Piniweb
Data: 20.11.2013
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