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CREA-MA PARTICIPA DE 8º ENCONTRO DE EMPRESARIOS PROMOVIDO PELA FIEMA‏

Planejamento, avanços do sistema de ônibus, ampliação de vias e criação de vias seletivas foram algumas propostas apresentadas pelos técnicos convidados pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), para o 8º Encontro com Empresários Industriais, que discutiu Planejamento e Mobilidade Urbana em São Luís. O evento foi realizado na sexta-feira, 21, na Casa da Indústria Albano Franco. O Crea-MA esteve representado pelo seu Superintendente, Eng. Civil Jorge Feres Moraes Rego.
Na abertura, o presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves, disse que falar de mobilidade urbana é discutir desenvolvimento, competitividade e qualidade de vida. “Hoje, as dificuldades com mobilidade tem afetado negócios e pessoas em todo o País. O tempo médio de deslocamento de um cidadão, de casa para o trabalho, nas grandes cidades, é de no mínimo uma hora”. E complementou: “essa é uma oportunidade onde gestores públicos, iniciativa privada e profissionais podem discutir e buscar soluções juntos para esse entrave, que afeta toda a população”, afirmou Baldez.
Participaram as palestrantes Lúcia Mendonça, do Ministério das Cidades, e Margareth Uemura, do Instituto Pólis de São Paulo – que discorreram sobre a Política Nacional de Mobilidade Urbana e Planejamento Urbano frente ao Crescimento Desordenado das Cidades e suas Expectativas, respectivamente – além do arquiteto e urbanista maranhense, Gustavo Marques, que abordou a Mobilidade Urbana de São Luís.
Para a palestrante do Ministério, uma das contribuições do governo federal para a falta de mobilidade no Brasil é a Lei de Mobilidade Urbana, sancionada este ano pela presidenta Dilma Rousseff, que incentiva o uso de transporte individual como a bicicleta, integrando-a com os modos de transporte coletivo. O objetivo é integrar os diferentes modos de transportes e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas. “Com a lei, ficou bastante claro a importância de priorizarmos o transporte público e o transporte individual em detrimento ao transporte motorizado”, afirmou a representante do Mcid.
Já o palestrante Gustavo Marques apresentou um estudo que propõe investimentos no sistema viário e em transporte público (especialmente ônibus), para otimizar os deslocamentos em São Luís. No diagnóstico, estão apontadas as vias mais estranguladas pelo trânsito na cidade e as dificuldades em ampliá-las, devido à ocupação existente no entorno, tendo como solução, a criação de novos eixos de tráfego.
Segundo o estudo, a área da Forquilha é considerada o ponto mais alarmante da cidade e para onde deveriam ser deslocados os maiores investimentos, já que lá se cruzam os dois principais eixos existentes em São Luís: Centro/Anil/se estendendo para São José de Ribamar e São Francisco/São Cristóvão/se estendendo até a saída de São Luís.
“Precisamos criar soluções sustentáveis para a cidade e o interessante de investir nessa área, é que uma imensa gama da população afunila exatamente para lá – Maiobão, Cidade Operária, Cohatrac. Então, deveríamos concentrar o maior volume de investimentos para a maior população”, defendeu.

Planejamento – A representante do Instituto Pólis, Margareth Uemura, disse que os problemas se acumularam pela falta de planejamento, o que teve como consequência o crescimento desordenado das cidades. Segundo ela, mobilidade deve ser pensada como outros setoriais – habitação, saneamento – que precisam estar integrados, percebendo a cidade como um território, e não como setoriais isolados.
“Não adianta você ter uma política de habitação se você colocar a habitação no lugar errado. Você faz com que a pessoa trabalhe em um lugar e more no outro, o que causa deslocamentos desnecessários na cidade, causa congestionamento”, explicou.
Para ela, uma das soluções seria criar centralidades, isto é, áreas que concentram parte dos equipamentos públicos (escolas, hospitais, empregos) também em outros pontos das cidades, fazendo com que a população se desloque menos e tenha mais qualidade de vida, como consequência.
Para o Eng. Civil Jorge Feres, os temas das palestras de grande valor para a realidade que a cidade dos 400 anos está passando. “Temos que ter projetos voltados para o desenvolvimento e solução do trafego de São Luís, expôs o superintendente do Crea-MA.

Por Crea-MA.
Com Informações da Ascom/Fiema

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